Hoje se comemora no planeta o Dia Internacional da Erradicação da Pobreza, uma data criada pela ONU, como forma de sensibilizar tanto os países desenvolvidos como subdesenvolvidos, para políticas sociais conjuntas contra a pobreza e a desigualdade social.
Em todo o mundo, segundo estimativas do Banco Mundial, cerca de dois bilhões de pessoas vivem com menos de dois dólares por dia, sendo que 19% da população mundial vivem em situação de extrema pobreza.
No Brasil, o problema se agrava com a histórica concentração de renda, onde 46% da renda nacional concentram-se nas mãos de apenas 10% da população (dados da ONU).
É extremamente preocupante não termos políticas públicas para inclusão social e é chocante quando nos deparamos com dados como os publicados pela Folha de São Paulo, que apontam que 100 milhões de brasileiros não tem acesso a saneamento básico (!) e apenas 35% dos empregados no Brasil possuem carteira assinada!
Precisamos muito que nossos parlamentares, em conjunto com nossa sociedade, encontrem políticas que minimizem os contrastes que marcam nosso meio social.
É inadmissível nossa passividade, nossa postura apática diante de tantos escândalos sobre corrupção, enquanto a cada cinco minutos, morre uma criança de fome em nosso país!
Vamos cobrar sempre de nossos representantes, legitimamente eleitos; mas não nos esqueçamos de que também podemos trabalhar em prol do próximo; caridade não se faz apenas com recursos financeiros! O Livro dos Espíritos nos diz “A caridade, segundo Jesus, não se restringe à esmola, mas abrange todas as relações com os nossos semelhantes, quer se trate de nossos inferiores, iguais ou superiores”.
Abs,
Amaury