sábado, 29 de setembro de 2012

50 anos de "Garota de Ipanema"

   A música composta por Tom Jobim e Vinícius de Moraes completa 50 anos este ano. Reza a lenda que a música foi composta pelos dois no Bar Veloso, no Rio de Janeiro, sendo Vinícius de Moraes inspirado pela carioca Helô Pinheiro, que passava frequentemente na porta do bar.
   Segunda música mais tocada na história - está atrás apenas de Yesterday, dos Beatles - foi gravada também por Frank Sinatra, Cher, Madonna e até pela banda Sepultura!
   A versão original da música, com o nome de Menina que passa, era diferente e continha a seguinte letra, composta por Vinicius:



Vinha cansado de tudo
De tantos caminhos
Tão sem poesia
Tão sem passarinhos
Com medo da vida
Com medo de amar
Quando na tarde vazia
Tão linda no espaço
Eu vi a menina
Que vinha num passo
Cheio de balanço
Caminho do mar

  Mais tarde, Vinícius, insatisfeito com a letra original, refez a letra definitiva, que entraria para a história:


Olha que coisa mais linda
Mais cheia de graça
É ela menina
Que vem e que passa
No doce balanço, a caminho do mar

Moça do corpo dourado
Do sol de Ipanema
O seu balançado é mais que um poema
É a coisa mais linda que eu já vi passar

Ah, porque estou tão sozinho
Ah, porque tudo é tão triste
Ah, a beleza que existe
A beleza que não é só minha
Que também passa sozinha

Ah, se ela soubesse
Que quando ela passa
O mundo inteirinho se enche de graça
E fica mais lindo
Por causa do amor







domingo, 23 de setembro de 2012

Literatura

      Semana passada, finalizei a leitura de dois livros: “Pássaros de vôo curto”, do mineiro de Januária, Alcione Araújo e “O velho e o mar”, de Ernest Hemingway, escritor norte-americano da chamada "Geração Perdida".
      No primeiro livro, Pássaros de vôo curto, o autor nos  apresenta uma cantora lírica que excursiona pelo interior do país; um pianista americano que desembarca no Brasil na época do fechamento dos cassinos e decide ficar mesmo assim; um inglês que vem trabalhar no Brasil e se apaixona por uma imigrante italiana. Em um romance cujas histórias transcorrem no decorrer de várias décadas, Araújo apresenta um país multifacetado, onde a vida de vários personagens de origens distintas se cruza.
E o mais legal na obra de Alcione é que boa parte da história se passa em Minas e, mais especificamente, na Belo Horizonte das primeiras décadas do século passado!
O livro relata ainda a passagem dos brasileiros na Segunda Guerra Mundial, na épica batalha de Monte Castelo, em solo italiano, onde nossos expedicionários venceram as forças nazistas.
       “O velho e o mar”, de Hemingway, narra a história de Santiago, um velho pescador cubano que após ficar 84 dias sem pescar nada, promete acabar com a sua onda de azar. Quer provar aos outros e a si mesmo que ainda é um bom pescador. É em completa solidão que ele travará uma luta de três dias com um peixe imenso, um animal quase mitológico, que lembra um ancestral literário, a baleia Moby Dick.
À medida que o combate se desenvolve, o leitor vai embarcando no monólogo interior de Santiago, em suas dúvidas, sua angústia, sentindo os músculos retesados, a boca salgada e com gosto de carne crua, as mãos úmidas de sangue. Por fim, o peixe se dobra a força do pescador. Mas a vitória não será completa - surgem os tubarões e roubam o troféu do velho pescador cubano.
Como sintetiza a editora Civilização Brasileira na capa traseira do livro: “Uma obra prima da literatura contemporânea, dotada de profunda mensagem de fé no homem e em sua capacidade de superar as limitações a que a vida o submete.”


Boa leitura a todos!
Abs,
Amaury

sábado, 1 de setembro de 2012

    Sensacional! O Vitória lançou uma ação diferenciada (e ousada) para doação de sangue. O Rubro-Negro decidiu retirar a cor vermelha do seu uniforme. A campanha “meu sangue é rubro-negro” tem a missão de incentivar os torcedores do clube a doar sangue para devolver a cor vermelha ao uniforme.
    O vermelho voltará gradativamente às listras da camisa de acordo com o avanço das doações.







   Uma excelente idéia dos dirigentes do clube baiano! Tomara que iniciativas assim contagiem o restante do país e que os torcedores se mobilizem para algo mais além de se degladiarem!

Abs,


Amaury