Um escritor frustrado vivido por Owen Wilson, após uma desgustação de vinhos, resolve dar uma volta pela Cidade luz, quando exatamente a meia noite, um misterioso automóvel pára ao seu redor e o convida para embarcar naquela que seria a viagem mais inusitada de sua vida.
Gil, personagem de Owen Wilson, começa então a frequentar festas e bares também frequentados por ilustres escritores do início do século XX, como Ernest Hemingway, F. Scott Fitzgerald e esposa, T.S. Eliot dentre outros.
Meia Noite em Paris, através de seu personagem principal, uma espécie de alter ego de Allen, na verdade nada mais é que uma homenagem magistral a capital francesa, aos seus ídolos na literatura e até mesmo na música, onde o jazz é o amálgama em todo o filme.
No filme de Allen, passado e presente se confundem a todo instante, parecendo em certos momentos que o aclamado diretor de A Rosa púrpura do Cairo, Manhattan e Poderosa Afrodite, faz uma ode a nostalgia, flertando com uma época supostamente mais interessante que a atual.
No final, o que temos é uma obra que, particularmente não via há um bom tempo! Ainda é possível assistir a película nos cinemas - o que casa com o charme do filme.
Quem não teve oportunidade de conferir, eu recomendo!
Abs,
Amaury