O livro começa com o auto-exílio de Chopin, que deixa sua terra natal então ocupada pelos russos, rumo à promissora Paris dos artistas, dos saraus e dos grandes concertos. Mas o grande mérito da obra acontece quando a personalidade do músico é esmiuçada pela escritora.
Utilizando-se de uma vasta bibliografia – que inclui cartas de Chopin e George Sand, sua amante – Benita Eisler discorre com maestria sobre os quase vinte anos de Chopin em Paris, de seu apogeu nos salões parisienses a sua morte desamparada e carente nos braços de sua enteada Solange.
Contemporâneo de vários artistas na cidade das luzes, como Liszt, Delacroix, Berlioz além da própria Sand, a mais polêmica escritora da Europa, Chopin foi, no dizer muitas outras celebridades, “ O único e verdadeiro artista”.