domingo, 19 de fevereiro de 2012

O Artista

Quinta feira passada fui ao cinema com minha noiva  e o filme escolhido foi O Artista, uma produção franco-americana dirigida pelo francês Michel Hazanavicius e estrelada pelos ótimos Jean Dujardin e Bérénice Bejo.
A história se passa no final da década de vinte, quando o personagem de Dujardin, George Valetin, vive o auge de sua carreira como ator de filmes mudos. É neste contexto que surge Peppy Miller (Bérénice Bejo), uma jovem que busca uma chanche no meio artístico, e é logo amparada por Valentin.
A partir daí, o filme narra o período de transição dos filmes mudos para os fimes falados, bem como a trajetória de Valentin, que de ídolo da telas, passa a ator decadente, se negando a aceitar os novos tempos que se avizinham na sétima arte.
Ao meu ver, O Artista é uma graciosa fábula onde os protagonistas vão do inferno ao céu – ao no caso de Valentin, o contrário, retornando ao paraíso no final. A película mostra a necessidade da mudança, para a adequação aos novos tempos e de quebra, nos deleita com belas imagens em preto e branco, de uma era de puro romantismo dos grandes estúdios de Hollywood, terminando com uma clara referência a Fred Astaire e Ginger Rogers.

Abs,

amaury